
Laura Campos disse que a malária, doenças diarreicas e respiratórias agudas são as principais causas de mortes, mas contribuem igualmente para o elevado índice de mortalidade a chegada tardia dos pacientes ao hospital.
"Há casos em que os parentes ficam mais de uma semana com o paciente enfermo, sem procurar os serviços de saúde junto da zona de residência e quando o doente está em estágio terminal recorrem à pediatria e nem sempre é possível acudir a situação dada a gravidade que a vítima apresenta", referiu a médica pediatra citada hoje pela agência noticiosa, Angop.
Segundo Laura Campos, o atendimento na pediatria, com capacidade para 150 crianças, melhorou com o aumento do número de médicos, de um para três, bem como o de técnicos médios.
"Antes havia um médico no banco de urgência da pediatria, hoje contamos com dois a três médicos. Temos também muitos técnicos médios e superiores a trabalharem para os pacientes", referiu a responsável.
Laura Campos disse que na base das enchentes da pediatria, com mais de 200 crianças internadas, e do elevado número de pacientes estão o baixo saneamento básico e a falta de educação comunitária sobre as boas práticas do saneamento do meio.
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