Segundo os dados do Ministério da Saúde, os profissionais de saúde vítimas de violência estiveram 2.645 dias ausentes ao trabalho em 2022 na sequência da violência sofrida e foram abertos 329 processos por acidente em serviço decorrente destes episódios.

No que se refere aos dispositivos de segurança – medidas que estão sempre relacionadas com a avaliação de risco -, no inquérito de segurança de 2021 foi apurada a existência de 821 “botões de pânico”, um número que mais do que duplicou relativamente a 2019, quando estavam identificados 292.

Em complemento do reforço do policiamento, têm sido igualmente realizadas ações de formação.

No ano passado a PSP promoveu 153 sessões que envolveram 3.349 profissionais de saúde, e a GNR 32 sessões, envolvendo 686 profissionais de saúde.

A estas ações acrescem mais 245 ministradas pelas próprias instituições para que os profissionais de saúde saibam o que fazer perante uma situação de violência e como reportar os casos.

No total, em 2022, participaram nas ações de formação sobre prevenção da violência 12.509 profissionais de saúde.