"Até agora foram notificados 31.555 casos de doença pelo vírus Zika em todo o território nacional", informou o organismo em comunicado.
Segundo o boletim epidemiológico, na última semana "foram notificados 5.910 novos casos".
O Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya.
O boletim informou ainda que "66,1% dos casos da doença foram registados em pessoas do sexo feminino" e que até agora "foram notificados 5.013 casos de Zika em mulheres grávidas".
O acompanhamento do desenvolvimento da doença determinou que 56,4% dos casos concentram-se nos departamentos de Norte de Santander (fronteira com a Venezuela), Huila (sul), Cundinamarca (centro), Barranquilla (Norte) e Tolima (sul).
"Foi confirmada a circulação do vírus em 222 municípios do território nacional; 100 (45%) correspondem à região central e 46 (20,7%) correspondem à região do caribe", especifica o relatório.
Na sexta-feira, o ministério da Saúde anunciou que uma comissão de cinco representantes do Centro de Controlo de Doenças (CDC) dos Estados Unidos chegou ao país para apoiar os esforços contra o Zika.
O organismo disse que os especialistas querem determinar a incidência de infeção pelo vírus Zika nas mulheres gestantes e estabelecer a frequência de alterações no nascimento, como a microcefalia, entre as mulheres assintomáticas e sintomáticas, em relação às não infetadas.
Na Colômbia, as previsões apontam para mais de 600.000 infetados pelo vírus este ano e cerca de 500 casos de microcefalia.
O Brasil continua a ser o país mais afetado pela epidemia, com mais de um milhão e meio de casos.
O vírus vai espalhar-se por todo o continente americano, à exceção do Canadá e Chile, garantem dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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