Por outro lado, 36% dos entrevistados discordam da quarentena, 2% não souberam responder e 1% disse ser indiferentes.
O estudo, realizado entre 25 e 26 de maio, ouviu 2.069 pessoas por telefone e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.
A sondagem também questionou se os brasileiros estão a sair de casa mesmo com as restrições atuais impostas por governos regionais e descobriu que 35% dos entrevistados afirma sair de casa, mas ter cuidado.
Já aqueles que dizem sair só quando é inevitável são metade dos entrevistados (50%).
No entanto, cresceu o apoio à ideia de que pessoas que não estejam dentro dos chamados grupos de risco devem poder sair de casa (52%), enquanto outros 46% declararam que todos devem ficar isolados para conter o vírus.
A sondagem mostrou que a maioria dos empresários (55%) rejeita o confinamento e apenas 38% aprova as medidas de isolamento social.
Os entrevistados demonstraram pessimismo quando questionados sobre a duração da crise sanitária e económica provocada pela covid-19.
Segundo o Datafolha, a maior fatia (40%) acredita que o país voltará à normalidade num prazo de quatro meses a um ano. Para 9%, isso ocorrerá de um a dois meses, 10% creem que a retoma acontecerá de dois a três meses, 8% acha que é de três a quatro meses, 11% refere que tal só acontecerá dentro de um ano, 6% pensa que isto irá verificar-se em até 30 dias e 16% declarou não saber.
O Brasil, segundo país do mundo com mais infeções por covid-19, já registou 24.512 mortes e 391.222 infeções provocadas pela doença.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 350 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
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