A decisão foi anunciada pelo prefeito de câmara, Ricardo Nunes, que justificou o cancelamento do Carnaval de rua com o avanço da covid-19 na cidade, onde casos de infeções provavelmente relacionados com a circulação da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, têm aumentado bastante no início deste ano.
“Por conta da situação epidemiológica está cancelado o Carnaval de rua de São Paulo”, afirmou Nunes em declarações à imprensa local.
Apesar do cancelamento das atividades carnavalescas nas ruas, Nunes manteve – assim como aconteceu na cidade do Rio de Janeiro – a previsão da realização dos desfiles das escolas de samba no sambódromo do Anhembi, previstos para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro.
“Nós vamos sentar com a Liga das Escolas de Samba para combinar um protocolo para a realização dos desfiles no sambódromo. Caso eles aceitem os protocolos, os desfiles serão mantidos”, destacou o prefeito ‘paulista’.
A participação em eventos relacionados com o Carnaval, como bailes, irá obrigar à apresentação de comprovativo de vacinação, independentemente do número de pessoas, segundo a secretaria de Saúde da cidade de São Paulo.
O Brasil registou 619.513 mortes provocadas pelo coronavírus e mais de 22,3 milhões de infeções, segundo o Ministério da Saúde do país.
O Governo brasileiro também reconhece oficialmente 265 infeções provocadas pela estirpe Ómicron e informa que investiga outros 520 casos suspeitos.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
CYR // JH
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