O estudo conduzido por investigadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles demonstra que o risco de cancro da mama é 41% mais elevado entre as mulheres com uma dieta pró-inflamatória na adolescência.

Segundo a investigação, uma dieta pró-inflamatória é uma alimentação pobre em vegetais e rica em alimentos processados, como refrigerantes, açúcares e carnes industrializadas, por exemplo.

Para o estudo, Karin B. Michels, professora e diretora do departamento de Epidemiologia daquela universidade, e a sua equipa utilizaram dados de uma análise prévia de 1998 que reunia informação sobre 45.204 mulheres. Nesse estudo, as voluntárias tinham respondido a um questionário sobre hábitos alimentares quando frequentavam a escola secundária.

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Essas mulheres foram seguidas durante 22 anos e durante esse período 870 foram diagnosticadas com cancro da mama antes da menopausa e 490 foram diagnosticadas com cancro da mama depois da menopausa.

"Os nossos resultados sugerem que uma alimentação habitual que promova a inflamação crónica quando consumida durante a adolescência ou quando se é jovem adulto poderá fazer aumentar o risco de cancro da mama em mulheres mais jovens antes da menopausa", disse a investigadora citada por um comunicado da universidade.

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