A notícia é avançada pela edição impressa desta terça-feira do Diário de Notícias.

"Há muitos ecos de que há medicação em excesso em casa e, sobretudo, nos lares. Há a presunção de que é frequente serem medicadas com mais do que é indicado pelo médico para não incomodarem", adianta Álvaro de Carvalho, diretor do programa nacional para a saúde mental da DGS, citado pelo referido jornal.

Também Wolfgang Gruner, médico e vice-presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, diz que "há a perceção de que pode haver excesso de medicação nos lares para os doentes estarem mais tranquilos e dormirem melhor."

No entanto, só o Infarmed poderá fornecer esses dados. A DGS já os pediu e está a aguardar a sua compilação para poder avançar com medidas.

De acordo com o relatório Saúde Mental em Números 2015, foi na faixa etária dos 65 aos 69 anos que se registou o maior consumo de ansiolíticos (mais de 30 milhões de doses diárias).

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