Projetado seguindo as recomendações da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e financiado pela corrida solidária “Bosch” e por fundos da própria Universidade, o piso faz a ligação entre o parque de estacionamento que tem lugar para pessoas com mobilidade condicionada, o Edifício Central e da Reitoria, os Serviços de Ação Social, a cantina de Santiago e a totalidade dos edifícios da Alameda.

“São mil metros que podem fazer milhares de quilómetros de diferença para quem não vê”, refere uma nota informativa da UA em que se dá conta de que o percurso pedonal tátil é mais uma medida para uma Universidade inclusiva, que se junta ao melhoramento das acessibilidades no Campus, ao longo dos anos, com a construção de rampas de acesso para cadeira de rodas, intervenções nos sanitários, adequação de portas de entrada dos edifícios, instalação de plataformas elevatórias e alojamento adaptado.

O Serviço de Apoio ao Utilizador com Necessidades Especiais das bibliotecas da UA, que orienta os estudantes com necessidades educativas especiais (NEE), nomeadamente alunos cegos, com baixa visão, surdos e com mobilidade reduzida, e o Gabinete Pedagógico, que tem por missão o apoio e procura de soluções para todos os estudantes, ajudam a colmatar as necessidades das dezenas de estudantes com necessidades especiais.

Neste ano letivo, a Universidade de Aveiro tem inscritos 62 alunos com necessidades educativas, distribuídos pelos diversos cursos dos três ciclos de estudos e pelos cursos técnicos superiores profissionais.

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