A península, assim como os seus vizinhos europeus, enfrenta um surto de casos de coronavírus e adotou um novo pacote de medidas.
A única exceção à regra é para as pessoas que se recuperaram recentemente da COVID-19, as quais também têm acesso ao chamado "super passaporte sanitário" que é concedido aos vacinados.
No entanto, existe um "passaporte sanitário básico", que é obtido com um teste negativo, suficiente para aceder ao local de trabalho.
O passaporte sanitário básico era exigido apenas para viajar de avião e nos comboios de longa distância, mas agora também será exigido para o transporte local (autocarro, metro e comboips regionais).
Os controlos começaram esta segunda-feira de manhã nas estações de todo o país e no domingo foram entregues uma quantidade recorde de 1,3 milhões de passaportes sanitários.
Em Roma, perto da central Praça do Povo, um senhor de aproximadamente cinquenta anos, sem o documento, foi multado com 400 euros (450 dólares) ao descer do autocarro, segundo o jornal Il Corriere della Sera.
"Não tenho o certificado porque ainda não me vacinei, mas quero fazer isso nos próximos dias", relatou.
Neste fim de semana entrou em vigor em Roma o uso obrigatório da máscara nas avenidas mais comerciais frequentadas pelas compras de Natal.
Itália, o primeiro país europeu gravemente afetado pela pandemia no início de 2020, registou até agora mais de 134.000 mortes associadas à doença.
Mesmo que os casos tenham aumentado, a situação é melhor do que a dos países vizinhos, com uma média de entre 15.000 e 20.000 novos casos diários nos últimos dias.
Quase 85% dos maiores de 12 anos estão completamente imunizados. A campanha da terceira dose está em andamento e em breve estarão disponíveis as vacinas para crianças de 5 a 11 anos.
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