A medida, que já está em vigor desde 20 de janeiro para os visitantes do Espaço Europeu de Livre Circulação, zona Schengen – do qual a Islândia, embora não seja membro da União Europeia, faz parte – será estendida agora a todos os viajantes “independentemente da sua origem”, disse o Ministério da Saúde islandês, num comunicado.

Para a entrada serão aceites os certificados de vacinação emitidos por países da zona Schengen ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sob a designação de “cartão amarelo”.

“As pessoas com esses certificados não precisam de ser testadas ou observar um período de quarentena ou apresentar um teste negativo durante os controlos transfronteiriços”, clarificou o Governo da Islândia.

Todos os viajantes que também puderem provar que a sua infeção com o novo coronavírus foi eliminada também escaparão às restrições de entrada, como tem sido o caso desde dezembro para os viajantes da zona Schengen.

A Islândia torna-se assim uma das primeiras nações europeias a abrir as fronteiras externas de Schengen a nacionais de países terceiros.

Chipre, por sua vez, anunciou no início de março a sua intenção de permitir que britânicos vacinados contra a covid-19 entrem sem quarentena, a partir de 01 de maio.

Com a padronização dos seus requisitos, a Islândia espera impulsionar o fluxo de visitantes dos Estados Unidos e do Reino Unido, os seus dois maiores mercados turísticos e também dois dos países com mais rápidos avanços nos planos de vacinação.

Desde 19 de fevereiro, cerca de 20% dos viajantes que chegam a esta ilha no Atlântico Norte apresentaram um certificado de infeção anterior ou um certificado de vacinação contra a covid-19, de acordo com uma nota do Governo islandês divulgada esta semana.

A Islândia disse ter já atingido o controlo da epidemia, com uma incidência do novo coronavírus em apenas 09 por 100.000 habitantes e com quase 10% da população com pelo menos uma dose de vacinação.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.661.919 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.