“O INEM determinou a abertura de um inquérito para averiguar as circunstâncias em que o contacto foi recebido e a forma como esse pedido de socorro foi tratado”, refere uma nota do INEM, em resposta a perguntas da agência Lusa.
Segundo revelou um familiar da vítima ao jornal Correio da Manhã, o homem terá ligado três vezes para o número nacional de emergência (112), a primeira das quais às 05:43 da madrugada da passada sexta-feira, e ainda recebeu uma chamada do INEM às 06:19, mas já não terá atendido outras tentativas de contacto posteriores, a partir das 07:00, por parte do INEM.
De acordo com o mesmo jornal, apesar dos vários contactos telefónicos efetuados e da posterior ausência de resposta às tentativas de contacto do INEM, o homem, que estaria ferido no nariz, não terá recebido assistência dos técnicos de emergência médica.
Fonte da Polícia Judiciária de Setúbal garantiu à agência Lusa que, nas perícias efetuadas, “não foi detetado qualquer indício de crime”, admitindo, no entanto, que a autópsia poderá ajudar a esclarecer as causas da morte.
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