Nas últimas 24 horas, a Índia registou 6.822 novos casos de covid-19, o valor mais baixo em 18 meses, confirmando a tendência decrescente das infeções nas últimas semanas, de acordo com a agência de notícias EFE.

O país registou ainda 220 mortes nas últimas 24 horas, elevando para 473.757 o total de óbitos desde o início da pandemia.

Os números atuais contrastam com a situação durante a segunda vaga da pandemia no país, que atingiu o pico em maio último, com mais de 400 mil novos casos diários e 4.500 mortes por dia, levando ao colapso dos hospitais.

Apesar do declínio do número de casos, o país detetou até agora 23 infeções com a variante Ómicron, de acordo com o jornal local Indian Express, o que levou as autoridades indianas a impor controlos aéreos mais rigorosos.

O aparecimento da nova variante também levou as autoridades indianas a suspenderem o reinício das operações de voos internacionais, inicialmente previsto para 15 de dezembro.

O país asiático administrou até agora 1,287 milhões de vacinas, com quase oito milhões de doses só nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi congratulou-se por 50% da população elegível ter completado o esquema de vacinação.

“O programa de vacinação da Índia atingiu outro marco importante. É importante manter esta dinâmica para reforçar a luta contra a covid-19”, disse.

A Índia é o segundo país do mundo com mais casos de covid-19, depois dos Estados Unidos, contabilizando mais de 34,6 milhões de infeções desde o início da pandemia, de acordo com o último balanço da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,13 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.551 pessoas e foram contabilizados 1.169.003 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.