A decisão conhecida na segunda-feira, 21 de agosto, foi tomada por um tribunal de júri na Califórnia, Estados Unidos.

Eva Echeverria moveu uma ação em tribunal contra a Johnson & Johnson, alegando que o pó de talco da companhia norte-americana lhe provocou cancro nos ovários.

A mulher acusa a empresa de não ter alertado convenientemente os consumidores para o risco de desenvolverem cancro por causa dos produtos à base de talco.

A queixosa usou o pó de talco daquela companhia durante mais de 50 anos até ser diagnosticada com cancro dos ovários em 2007, de acordo com o processo.

Em comunicado, a porta-voz da Johnson & Johnson, Carol Goodrich, avançou que a empresa vai recorrer da decisão do júri, acrescentando que a evidência científica mostra que o pó de talco é um produto seguro.

Outros casos semelhantes

A Johnson & Johnson tinha em maio do ano passado cerca de 1.200 processos judiciais em curso devido à alegada falta de informação aos consumidores em relação aos riscos de desenvolvimento de cancro pelo uso de produtos com base de talco.

Segundo a Reuters, esse número já ultrapassou as 4.800 queixas e só no estado do Missouri a empresa já foi condenada a pagar mais de 300 milhões de dólares em indemnizações.

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