A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de 267 pontos desde sexta-feira, passando de 2.722,3 casos para 2.989,5 (ontem) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
As comunidades autónomas com maior incidência são as de Navarra (7.101,2 casos), a do País Basco (6.184,4) e a de Aragão (5.415,6).
Registaram-se ainda 292.394 contágios nos últimos três dias, e o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 202 pessoas durante o mesmo período.
Num país que tem cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 7.457.300 e já morreram 90.136 pessoas devido à doença covid-19.
O número de doentes hospitalizados subiu para 16.496 (eram 14.426 na sexta-feira), o que corresponde a 13,40% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.200 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.056), que ocupam 23,58% das camas desses serviços.
A pressão hospitalar medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos é maior nas comunidades da Catalunha (43,92%), do País Basco (35,55) e de Aragão (28,64%).
O Ministério da Saúde espanhol também informou que 38,08 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,4% da população com mais de 12 anos) e 38,91 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,4%).
Ontem recomeçaram as aulas em Espanha depois das férias do Natal, com novos protocolos de proteção que preveem, entre outras medidas, que a quarentena de toda uma turma só será necessária se houver cinco ou mais infetados, ou 20% dos estudantes.
A covid-19 provocou 5.486.519 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.133 pessoas e foram contabilizados 1.660.058 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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