"A taxa de sobrevida nas UCI do CHULN é de 78%", informa o CHULN em comunicado. "Recorde-se que o CHULN teve nas últimas semanas oito unidades de cuidados intensivos exclusivamente dedicadas a doentes COVID-19, das quais cinco são novas unidades, num total de 69 camas", acrescenta.

"Um plano que começa agora a ser reconvertido de forma faseada à atividade não-COVID, que já retomou as cirurgias prioritárias e recomeça esta semana a cirurgia de ambulatório", lê-se.

A urgência do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte dedicada a doenças respiratórias atendeu cerca de 31 mil doentes no último ano, mais de metade dos quais (55%) vindos de fora da área de referência do CHULN.

"A urgência do Hospital de Santa Maria não encerrou um único dia e deu resposta a doentes suspeitos de COVID-19 da área metropolitana de Lisboa e da região Oeste, mas também a utentes com origem em Leiria, Santarém, Alentejo ou no Algarve", refere o comunicado. Perto de um terço (29%) dos atendimentos resultaram de encaminhamentos do INEM.

A taxa de positividade na urgência COVID-19 do CHULN foi de 13%, enquanto 75% dos doentes testaram negativo para o SARS-CoV-2. Onze por cento dos doentes não necessitaram de realizar teste e apenas 1% dos casos foram inconclusivos.

No total, o laboratório de Patologia Clínica do CHULN realizou mais de 155 mil testes de rastreio à COVID-19, a maioria em contexto de urgência, mas também a doentes das consultas externas e do exterior. O serviço prestou ainda apoio a outros hospitais e lares da região Sul.

Do total de testes realizados, cerca de 10 mil foram efetuados a profissionais do CHULN.

O Centro Hospitalar vacinou também já cerca de 5 mil profissionais, 4500 dos quais já com a vacinação completa com as duas doses. A taxa de infeção entre profissionais caiu 95% nas últimas semanas.