O Hospital Garcia de Orta não tem indícios “internos ou externos” de que vá existir alguma alteração no seu serviço de urgência, considerando que é fundamental a manutenção da sua capacidade de resposta.
“Não existe qualquer alteração interna nem indícios externos que justifiquem pôr em causa a atual Rede de Referenciação Hospitalar Urgência/Emergência. O Hospital Garcia de Orta cumpre todos os critérios de assistência diferenciada a uma vasta área populacional no que diz respeito a assistência direta aos politraumatizados”, refere em comunicado, depois de questionado pela Agência Lusa.
O Bloco de Esquerda questionou, na segunda feira, o Governo sobre a possibilidade de o serviço de urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada, deixar de receber doentes politraumatizados.
No mesmo documento, o hospital refere que oferece a “doentes com lesões complexas” uma assistência imediata em “cuidados intensivos e cuidados cirúrgicos com necessidade de recurso a bloco operatório de várias especialidades”.
O hospital acrescenta que presta cuidados de forma direta a uma população de cerca de 400 mil habitantes e indiretamente a quase um milhão de habitantes.
“Além do universo assistido, deve ainda ter-se em conta as dificuldades de acesso a Lisboa, bem como a própria localização do hospital, sendo fundamental que mantenha a sua capacidade de resposta a este tipo de doentes”, concluiu.
24 de janeiro de 2012
@Lusa
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