Em comunicado, o Conselho Diretivo do Hospital Dr.º Francisco Zagalo refere que o SOSP é um projeto do Ministério da Saúde, que envolve também os SPMS, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) e o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga.

"Com o SOSP, os utentes vão poder sair de uma consulta com o médico de família já com os meios complementares de diagnóstico e terapêuticos agendados no Hospital de Ovar e, após a realização dos exames, os resultados ficam também disponíveis para o médico de família no sistema informático", pode ler-se na nota.

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O projeto vai arrancar com uma experiência-piloto na Unidade de Saúde Familiar João Semana, sendo progressivamente alargado a outras unidades funcionais de Ovar, num concelho onde tem aumentado a percentagem de receitas sem papel, "de 27% para 73%", valor registado em janeiro.

O objetivo é reduzir o consumo de papel, "apostar na desmaterialização da gestão documental e da gestão de assiduidade, anular os novos processos clínicos em papel, entre outras mudanças, que têm também possibilitado testar em contexto real aplicações que estão a ser desenvolvidas pela SPMS", refere o hospital.

"Este momento, que sinaliza alguns resultados importantes obtidos com o HOSP [Hospital de Ovar Sem Papel], não é o fim de um percurso. É também um momento para darmos início a uma nova fase, de alargarmos o projeto à realidade de todo o concelho de Ovar e de aprofundarmos a ligação aos cuidados de saúde primários", refere o comunicado.

O ‘robot', em formato de foca bebé, já utilizado por uma utente da UCC, "visa melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar das pessoas com sinais e sintomas de ansiedade, depressão, desorientação ou dificuldades em manter foco comunicacional".