The Clinic of Change
Desde há um ano, especialistas de renome mundial, juntam-se a um corpo clínico nacional e internacional, em torno de um tratamento inovador, na área da saúde mental, que está a ser ministrado no nosso país sob a tutela da The Clinic of Change.
É uma clínica de referência pelo seu programa especializado em Psicoterapia Assistida por Ketamina, uma psicoterapia que atua em perturbações de ansiedade (incluindo síndrome de burnout e esgotamento nervoso), adicção, stress pós‑traumático e perturbações alimentares, bem como adicções como é o caso do álcool. Todas estas condições têm muitas vezes em comum uma experiência de trauma ou adversidade no passado.
O rigor científico assiste a esta metodologia. O mesmo é dizer que cumpre protocolos de investigação científica desenvolvidos em parceria com reputadas instituições. Cite-se, a título de exemplo, o Imperial College de Londres, a Universidade de Exeter, o Serviço Nacional de Saúde britânico, e os portugueses
ISBE – Instituto de Saúde Baseada na Evidência e o ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida.
No presente artigo vamos perceber como, em três dimensões, a The Clinic of Change lidera a inovação nas terapêuticas em torno da saúde mental.
1. Uma abordagem global
A equipa da The Clinic of Change sabe que as necessidades da saúde mental são enormes e que, mais do que doenças, existem doentes, com as suas singularidades e histórias de vida. Desta forma, a visão da The Clinic of Change está a crescer para uma abordagem global, “na medida em que é integral, é completa, é abrangente”, explica Victor Amorim Rodrigues, psiquiatra, psicoterapeuta e diretor clínico da The Clinic of Change.
“Queremos, cada vez mais, ter uma abordagem que permita personalizar um plano terapêutico para cada paciente, aquilo que os americanos chamam tailoring”, adianta o psiquiatra. No fundo, o conceito de tailoring pressupõe que não há nada imóvel ou fixo.
A cada momento, há que ter a capacidade de redesenhar um plano de acordo com o caso específico de cada individuo. “Neste sentido, é delineado para cada individuo um programa terapêutico personalizado. O diagnóstico difere de pessoa para pessoa. Pode, eventualmente, ser necessário fazer terapia familiar, noutros casos o fator biológico é importante e daí há que encontrar a psicofarmacologia adequada, em certos casos o problema pode ter a sua génese em questões de personalidade, pelo que há a fazer um trabalho psicológico mais profundo. Tudo isto com diferentes respostas terapêuticas. Por exemplo, vários tipos de psicoterapia, previamente discutidas em reunião clínica e depois propostas ao paciente. Temos uma equipa multidisciplinar, todos os contributos são importantes”.
Para alcançar estas metas, a The Clinic of Change antevê o crescimento da equipa e diversificação das suas competências. Acima de tudo, o objetivo maior passa por oferecer aos pacientes todas as soluções que são consideradas o “Estado da Arte” em saúde mental e em psiquiatria à escala global.
2. Tratamento com escetamina. Um caminho inovador
No contexto desta abordagem global e face à abertura no que toca a inovações da área da saúde mental, a The Clinic of Change é uma das primeiras entidades em Portugal a disponibilizar, para casos de depressão major resistente, o tratamento com escetamina.
Este medicamento inovador está aprovado para utilização on-label pelas agências de saúde americana, europeia e portuguesa e funcionará em complemento, aumentando as possibilidades de resposta aos problemas dos pacientes, com os programas de Psicoterapia Assistida por Psicadélicos.
“A The Clinic of Change está aberta a novas respostas. Ora, uma delas pode ser, de facto, a escetamina, mas com indicações muito precisas como os estados depressivos resistentes a outras modalidades terapêuticas e de evolução prolongada, que levam a que as pessoas tenham quadros muito complicados, algumas mesmo em risco de suicídio. A aplicação de escetamina fará muita diferença”, observa Victor Amorim Rodrigues,.
3. O que é a Psicoterapia Assistida por Ketamina e como atua?
A Ketamina (ou cetamina) é usada diariamente em unidades de urgência hospitalar por todo o mundo como agente anestésico eficaz e seguro para a realização de procedimentos cirúrgicos breves.
Mais recentemente, a evidência cientifica revelou que, em doses muito reduzidas, a ketamina apresenta propriedades antidepressivas e promove um estado de consciência aumentada. Em contexto clínico, os medicamentos utilizados não sofrem adulterações, são bem doseados e os pacientes são monitorizados de perto antes, durante e após as sessões, tornando o programa psicoterapêutico muito seguro com os pacientes acompanhados e monitorizados por uma equipa clínica especializada ao longo de todo o processo. Todo o tratamento é supervisionado e acompanhado por médicos psiquiatras. Acresce que, à partida, cada caso é avaliado pela equipa médica, com foco no historial clínico da pessoa para que seja feita uma correta avaliação da abordagem terapêutica a seguir.
Presentemente, em Portugal, a ketamina é licenciada para anestesia e também para certas condições psiquiátricas. É neste contexto que nasce a Psicoterapia Assistida por Psicadélicos na The Clinic of Change.
Testemunhos de quem, de facto, viu alterada para melhor a sua vida
“Fundamentalmente, a nossa ênfase maior é na psicoterapia, mas uma psicoterapia que é assistida ou facilitada por um fármaco, neste caso a ketamina, que vai permitir o acesso a um conjunto de material psicológico e psíquico, conteúdos psíquicos, que por sua vez podem ser trabalhados na psicoterapia”, sublinha Victor Amorim Rodrigues.
O mesmo responsável acrescenta: “embora tenhamos também todos os benefícios antidepressivos do fármaco, nós pugnamos, de facto, pelo trabalho psicoterapêutico no sentido de prolongar, a longo prazo, os efeitos terapêuticos deste tratamento. É preciso é ter depois, de facto, psicoterapeutas treinados, como é o nosso caso aqui, com muitos anos de experiência, para poderem saber trabalhar esse material”.
Na prática, esta psicoterapia pode ajudar a pessoa a adotar formas mais flexíveis de pensar e agir. Com o auxílio da psicoterapia, é importante conseguir colocar estas novas aprendizagens e perceções adquiridas em prática na vida diária para manter os benefícios.
Benefícios que estão patentes em testemunhos como o de Carla, cansada da ansiedade e da depressão que não a largavam. Foram demasiadas baixas, medicamentos, muitos anos a viver adormecida e a comer para compensar as emoções. “Neste momento, acordo todos os dias de manhã e só digo assim: ‘bora viver’”, confidencia após ter integrado com sucesso o programa de Psicoterapia Assistida por Psicadélicos da The Clinic of Change.
Mitigar o sofrimento
“Temos tido aqui pessoas em grande sofrimento há muitos anos, algumas há mais de 20 anos, outras desde a adolescência, em que aquilo que, de facto, têm sido os métodos tradicionais da psiquiatria e da saúde mental em geral não têm funcionado”, enfatiza Victor Amorim Rodrigues, para acrescentar que é motivador “ver pessoas que, por vezes, no dia seguinte já estão a sorrir. Pessoas que não sorriam há anos, e que entravam a chorar. E a melhoria de sessão para sessão, nalgumas pessoas, é muito evidente, e as próprias pessoas ficam muito entusiasmadas, porque veem que estão de facto num outro patamar de funcionamento mental, e relacional e cerebral”.
Sem esconder a sua satisfação, o psiquiatra adianta: “Temos 70% de sucesso onde antes havia 100% de insucesso”.
Um sucesso que Alexandre experienciou. Alexandre já tinha experimentado de tudo, desde internamentos a hipnose, para se tentar libertar daquilo que o levou ao fundo do poço, “a doença do alcoolismo”, como a apelida. Prestes a perder aquilo que mais ama, a família, foi a mulher que encontrou o que ele considera a sua “salvação”: o Programa Change Kare de Psicoterapia Assistida por Psicadélicos na The Clinic of Change: “Hoje estou livre do álcool, recuperei a minha família, a minha sanidade, a minha alegria de viver. E como é bom viver”.
Para Victor Amorim Rodrigues, enquanto médico, o que lhe despertou o interesse por este tipo de tratamento, “foi a possibilidade de poder ajudar pessoas que não podia ajudar de outra maneira. Quer num aspeto mais psicofarmacológico quer no aspeto psicoterapêutico, sei perfeitamente como todos os clínicos desta área sabem que há um grupo de pacientes, que não é tão negligenciável quanto isso, que não tem respostas eficazes”.
O retorno está nas palavras de esperança como as de Isabel. Houve alturas em que até para estar em casa sozinha Isabel sentia “um pânico horrível”. Sofre de agorafobia desde muito nova e a pandemia, com as suas ruas vazias, agravou tudo e fez com que regredisse no tratamento. Para “voltar a tentar e para alcançar mais liberdade”, optou então pela Psicoterapia Assistida por ketamina. Sente, como nos confidencia, “uma genica renovada” e, pela primeira vez, afirma que chegou à raiz e entendeu a sua fobia: “Foi mais sentido, foi mais de cá de dentro, foi mais honesto comigo própria”.
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