17 de outubro de 2013 - 12h22
A greve dos enfermeiros está a afetar, nos Açores, "essencialmente o trabalho programado" nos blocos operatórios, consultas externas e o atendimento nos centros de saúde", disse fonte sindical, que não avançou com números da adesão.
“É essencialmente no trabalho programado nos blocos operatórios e nas consultas externas que se vão notar alguns atrasos. Mas as situações de urgência estão asseguradas”, disse à Lusa o coordenador regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Francisco Branco.
O sindicalista sublinhou que a paralisação em causa tem "um objetivo muito específico", ou seja, juntar os profissionais num plenário, que já decorre no auditório do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e "não é saber se fizeram greve muitos ou poucos enfermeiros".
“Vamos apreciar as negociações sobre o caderno reivindicativo que estão em curso e definir formas de aumentar a pressão junto do Ministério da Saúde”, disse o sindicalista, frisando que "estão identificados problemas na classe que o Ministério não está a querer resolvê-los nem aproximar-se das propostas do Sindicato", pelo que "há que encontrar formas de aumentar a pressão" junto do Ministro.
Existem nos Açores cerca de 1200 enfermeiros e, em média, estão sempre a trabalhar no turno da manhã na região entre 550 a 600 enfermeiros, segundo os números sindicais.
Os enfermeiros iniciaram na terça-feira uma greve no período da manhã para contestar as medidas do Governo para o setor, discutir o processo negocial e delinear novas estratégias de luta.
A paralisação dura cinco dias, um por cada distrito e região.
Hoje é a vez dos enfermeiros nos Açores concretizarem a greve, decretada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), uma paralisação que decorre entre as 08:00 e as 12:00.
Lusa