20 de março de 2013 - 14h39
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou esta quarta-feira uma adesão total à greve dos enfermeiros contratados no Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco, no segundo dia de uma paralisação que começou na terça-feira na Covilhã e Fundão.
Conceição Rodrigues, dirigente distrital do SEP, garantiu à Lusa que no hospital de Castelo Branco "houve salas do bloco operatório que não funcionaram".
A greve foi convocada em protesto pela situação dos enfermeiros com contrato individual de trabalho que alegam estar a receber abaixo do valor da remuneração mínima no Serviço Nacional de Saúde, exigindo cerca de 1.200 euros para as 35 horas semanais ou 1.373 euros para as 40 horas semanais.
O SEP entregou hoje de manhã no hospital de Castelo Branco um abaixo-assinado em que pede a revisão desta situação, tendo reunido cerca de uma centena de assinaturas de enfermeiros da Unidade Local de Saúde (ULS).
Conceição Rodrigues garante ainda que foi pedido o agendamento de uma reunião com a administração da ULS, mas sem sucesso.
Os dados do segundo dia de greve, disponibilizados ao final da manhã, dizem apenas respeito ao Hospital Amato Lusitano, não havendo ainda números em relação aos centros de saúde de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila Velha de Ródão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei, que também fazem parte da ULS.
No primeiro dia de greve, o SEP registou uma adesão de 98% no Centro Hospitalar da Cova da Beira, que abrange os hospitais da Covilhã e do Fundão.
Lusa