Segundo as autoridades de saúde, o paciente foi infetado durante uma viagem de grupo a Jerusalém no final de fevereiro, na qual participaram outras 53 pessoas, a maioria a testar positivo ao vírus.

O último relatório de saúde divulgado na quarta-feira à tarde apontava para 99 infeções em todo o território grego.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

O Governo do conservador Kyriakos Mitsotakis decidiu na quarta-feira reforçar as medidas de prevenção e, à noite, todos os telefones do país receberam um alerta a recomendar que as pessoas mais vulneráveis fiquem em casa o máximo possível e maximizem a higiene pessoal.

Ao mesmo tempo, foi decidido adiar todos os procedimentos cirúrgicos não urgentes em hospitais públicos.

O Ministério da Saúde também anunciou a contratação imediata de 2.000 profissionais por um período de dois anos.

Desde quarta-feira, todos os centros educacionais também foram fechados e todos os eventos com mais de 1.000 espetadores foram suspensos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quarta-feira a doença COVID-19 como pandemia. A OMS justificou a declaração com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".

A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

Em Portugal, a Direção Geral da Saúde (DGS) atualizou na quarta-feira o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (18), ao passar de 41 para 59.

As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.

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