Segundo as autoridades de saúde, o paciente foi infetado durante uma viagem de grupo a Jerusalém no final de fevereiro, na qual participaram outras 53 pessoas, a maioria a testar positivo ao vírus.
O último relatório de saúde divulgado na quarta-feira à tarde apontava para 99 infeções em todo o território grego.
O Governo do conservador Kyriakos Mitsotakis decidiu na quarta-feira reforçar as medidas de prevenção e, à noite, todos os telefones do país receberam um alerta a recomendar que as pessoas mais vulneráveis fiquem em casa o máximo possível e maximizem a higiene pessoal.
Ao mesmo tempo, foi decidido adiar todos os procedimentos cirúrgicos não urgentes em hospitais públicos.
O Ministério da Saúde também anunciou a contratação imediata de 2.000 profissionais por um período de dois anos.
Desde quarta-feira, todos os centros educacionais também foram fechados e todos os eventos com mais de 1.000 espetadores foram suspensos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quarta-feira a doença COVID-19 como pandemia. A OMS justificou a declaração com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
Em Portugal, a Direção Geral da Saúde (DGS) atualizou na quarta-feira o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (18), ao passar de 41 para 59.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.
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