30 de julho de 2014 - 16h00

O Governo dos Açores pretende que o turismo de saúde se torne numa
componente importante do setor e contribua para o desenvolvimento do
Serviço Regional de Saúde (SRS), disse hoje o secretário regional Luís
Cabral.

“Pretendemos que esta atividade seja potenciadora não só
da componente turística, que é importante para a região, que se quer
afirmar com potencial turístico elevado, mas também do desenvolvimento
do SRS”, disse o secretário regional da Saúde.

Luís Cabral foi
hoje o orador convidado de um almoço do Rotary Clube de Ponta Delgada,
tendo abordado o tema do turismo de saúde.

“Parece-nos que estão
aqui criadas todas as condições para uma situação ‘win winning’, em que
há um ganho do ponto de vista turístico, mas também do próprio SRS na
componente da inovação, especialização dos profissionais e componente
financeira”, frisou.

Luís Cabral destacou que o turismo de saúde
está a gerar biliões de dólares, anualmente, entre os EUA, principal
mercado emissor, e países como a China e a Índia e outros da América
Central.

“Como temos uma geolocalização bastante próxima dos EUA,
para além da proximidade social e cultural com este país, não faz
sentido não tentar captar este mercado para a região”, considerou.

Luís
Cabral salvaguardou que os Açores não têm "capacidade para abarcar todo
o mercado" mas acrescentou que só o da diáspora, "que tem uma ligação
afetiva muito grande" ao arquipélago, representa cerca de um milhão de
pessoas.

Para o scretário regional, o Governo dos Açores promoveu
um “esforço enorme” em termos de infraestruturas e edifícios de saúde,
através da construção de novos hospitais, que diz estarem dotados dos
serviços mais modernos que existem a nível internacional.

“O
Hospital do Divino Espírito Santo [de Ponta Delgada], quando foi
construído foi a pensar já nessa componente. Há um piso que tem vários
quartos privados que foram desenhados e dedicados a esta área. Resta
garantir que o funcionamento do hospital vá de encontro a esta
realidade”, declarou.

Luís Cabral considerou, por outro lado, que os profissionais do SRS estão “bem preparados” e têm “capacidade de resposta”.

Lusa