O estudo, publicado no New England Journal of Medicine, concentrou-se em pacientes jovens com síndrome de Dravet, uma forma rara de epilepsia.

"O cannabidiol não deve ser visto como uma panaceia para a epilepsia. Para os pacientes com formas especialmente graves que não responderam a inúmeros medicamentos, estes resultados dão a esperança de que poderemos ter outra opção de tratamento", declarou o investigador principal Orrin Devinsky, professor de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria no Langone Medical Center, da Universidade de Nova Iorque.

"Ainda precisamos de mais pesquisas, mas este novo teste dá-nos mais provas sobre a efetividade do cannabidiol como medicamento para a epilepsia resistente ao tratamento", acrescentou.

Os cientistas usaram uma forma líquida experimental do CBD, chamada Epidiolex, que não foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, no grupo tratado com CBD a frequência de convulsões diminuiu em 39%, de uma média de quase 12 convulsões por mês para pouco mais de seis.

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