Estes dados, que têm como fonte o Instituto Nacional de Estatística (INE) reforçam o peso do setor da saúde na economia nacional e refletem, de acordo com o Health Cluster Portugal (uma associação privada sem fins lucrativos) “o esforço que tem sido feito pelas diferentes entidades no sentido de consolidar a presença de Portugal nos mercados externos”.

O Health Cluster Portugal (HCP), através do seu presidente, Salvador de Mello, “congratula-se com esta evolução positiva, que traduz o investimento persistente que tem vindo a ser feito pelas empresas nacionais na sua aposta de internacionalização e está em linha com o pacto de competitividade e internacionalização para a Saúde, assinado no ano passado entre o Ministério da Economia e o HCP”.

“Este pacto é um importante instrumento para a concretização dos objetivos estratégicos do HCP, que definiu, até 2025, ultrapassar os 2,5 mil milhões de euros de exportações em saúde”, adianta citado numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo os dados, em Portugal o setor da saúde representa um volume de negócios anual na ordem dos 30 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de nove mil milhões, envolvendo perto de 90 mil empresas e empregando quase 300 mil pessoas.

Neste valor de exportações estão incluídos o fabrico de produtos farmacêuticos de base, de preparações farmacêuticas, de equipamento de radiação e eletromedicina e de instrumentos e material médico-cirúrgico.

O Health Cluster Portugal – Polo de Competitividade da Saúde (HCP) reúne atualmente mais de 180 associados, incluindo instituições de investigação e desenvolvimento, universidades, hospitais, organizações da sociedade civil, e empresas das áreas da farmacêutica, biotecnologia, tecnologias médicas e serviços.

Assume como missão tornar Portugal num parceiro competitivo na investigação, conceção, desenvolvimento, fabrico e comercialização de produtos e serviços associados à Saúde, em nichos de mercado e de tecnologia selecionados, “tendo como alvo os mais exigentes e mais relevantes mercados internacionais, num quadro de reconhecimento da excelência, do seu nível tecnológico, e das suas competências e capacidades no domínio da inovação”.