O manifesto prevê "tanto a eutanásia como o suicídio medicamente assistido para pessoas lúcidas" e  já conta com as assinaturas "de notáveis da sociedade portuguesa", escreve a edição impressa desta sexta-feira do jornal "i".

O movimento, criado em novembro pela antiga professora Laura Ferreira dos Santos e pelo médico nefrologista João Ribeiro Santos, foi desde logo apoiado por nomes como o cientista e deputado do Partido Socialista Alexandre Quintanilha.

A lista de apoiantes ganhou entretanto mais nomes, como o cineasta António-Pedro Vasconcelos, a pediatra Isabel Ruivo, a jornalista Lucília Galha e a investigadora Tatiana Marques, escreve o referido diário.

João Semedo, um dos fundadores do movimento "Direito a morrer com dignidade", admite no entanto que o Bloco de Esquerda "venha a apresentar a sua própria iniciativa" sobre o tema "em virtude do calendário político dos próximos tempos".

Em 2009, o Bloco de Esquerda mostrou-se a favor da discussão do tema, embora nunca o tenha levado à Assembleia da República.