A Europacolon Portugal – Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, no seguimento do Despacho n.º 4771-A/2016, publicado em Diário da República, que determina junto das ARS a implementação efetiva, até ao final do ano, do rastreio de base populacional ao cancro do intestino, felicita a tutela pela decisão e pelo reconhecimento da importância do diagnóstico precoce de uma doença que mata 11 portugueses por dia.

Segundo o Despacho do Ministério da Saúde, o rastreio do cancro colo-rectal iniciar-se-á em 2016 e a cobertura regional total do rastreio de base populacional ao cancro do intestino tem de estar garantida até 31 de Dezembro de 2017.

"Ao fim de dez anos de luta e pressão junto do Governo, por parte da Europacolon Portugal, pela implementação do rastreio ao cancro do intestino é com enorme satisfação que vemos que todo o esforço e trabalho desenvolvido no âmbito da sensibilização e da promoção da saúde teve sucesso! Resolve-se um problema grave de saúde pública e diminui-se a mortalidade e os custos que os tratamentos desta doença acarretam para o Estado", explica Vítor Neves, Presidente da Europacolon.

"Sempre defendemos de forma determinada que os rastreios do cancro colo-rectal desenvolvidos de forma sistemática e permanente pelo SNS, através de convocatórias semanais dos Centros de Saúde, a todos os cidadãos dentro da área de risco (dos 50 aos 74 anos) permitem identificar de forma precoce lesões malignas ou estadios iniciais da doença, que se traduzem em ganhos futuros em saúde, quer para o SNS quer para o utente. Permite também a utilização de técnicas terapêuticas menos agressivas, maiores taxas de sucesso nos tratamentos, melhor qualidade de vida para o doente e menores gastos em Saúde", conclui Vítor Neves.