Os números foram confirmados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que desde o seu mais recente relatório, em março, registou uma morte e 13 outros casos, metade dos quais ocorreram antes da retirada do lote contaminado com a bactéria, identificada como ‘pseudomonas aeruginosa’.
Embora as infeções por ‘pseudomonas aeruginosa’ sejam comuns, o CDC alerta para o facto de se tratar de uma estirpe muito rara, resistente aos medicamentos e nunca antes observada no país, que se tem propagado de pessoa para pessoa especialmente em estabelecimentos de saúde.
A agência federal norte-americana para a saúde (FDA, na sigla em inglês) já divulgou um pedido para que as pessoas evitem o uso das duas marcas – a Delsam Pharma e a Ezricare – ligadas ao surto, que alegadamente teve origem numa fábrica na Índia gerida pela Global Pharma Healthcare Private Limited.
Uma investigação efetuada pela agência no início deste ano nas instalações da empresa detetou graves problemas de contaminação no equipamento utilizado para desenvolver os colírios.
Segundo a agência Europapress, que cita a CBS, as autoridades norte-americanas recusaram-se a fornecer mais informações sobre a bactéria responsável.
Lusa/Fim
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