Vários estudos citados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) referem que o estilo de vida urbano moderno está associado a um maior risco de stress crónico, atividade física insuficiente e exposição a riscos ambientais provocados pelo ser humano.
Nesse sentido, os espaços verdes urbanos - como parques, zonas de lazer e áreas verdes residenciais - podem promover a saúde mental e física e reduzir a morbilidade e mortalidade em cidades, proporcionando mais relaxamento psicológico e alívio do stress, estimulando a coesão social, apoiando a atividade física e reduzindo a exposição ao ar poluentes, ruído e calor excessivo, adverte a OMS.
O relatório "Urban green spaces and health - a review of evidence", da OMS, resume as certezas científicas sobre os benefícios dos espaços verdes para a saúde, discute caminhos futuros e avalia indicadores relevantes associados à saúde e ao espaço verde urbano.
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Um outro relatório da OMS, intitulado "Urban green space interventions and health: A review of impacts and effectiveness", mostra que as intervenções para aumentar ou melhorar o espaço verde urbano podem proporcionar resultados positivos de saúde, sociais e ambientais para todos os grupos populacionais, particularmente entre os grupos de status socioeconómico mais baixo.
O documento adianta que as experiências locais e a prática urbana sugerem que o planeamento multidisciplinar, as colaborações intersetoriais e o envolvimento da comunidade no processo de planeamento são essenciais para garantir que as intervenções nos espaços verdes urbanos tenham resultados múltiplos e forneçam uma variedade de oportunidades funcionais que atraem diferentes grupos populacionais.
O relatório conclui que as intervenções para a criação de espaços verdes urbanos parecem ser mais eficazes quando a melhoria física do espaço verde é associada a um elemento de participação social para promover os espaços e alcançar novos grupos-alvo.
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