O estudo examinou um subgrupo de 250 mulheres infetadas com Zika. Entre elas, 24 desenvolveram uma criança com malformações cerebrais. "O Zika continua a ser uma ameaça para todas as mulheres grávidas nos Estados Unidos", frisa Anne Schuchat, diretora do CDC.
O relatório insiste na importância do diagnóstico sistemático do Zika em todas as mulheres grávidas potencialmente expostas ao vírus.
Entre janeiro e dezembro de 2016, foram encontradas quase 1.300 mulheres grávidas com sinais de uma possível infeção por Zika nos 50 estados norte-americanos e nos territórios ultramarinos, exceto Porto Rico.
A maioria destas mulheres contraiu a infeção durante viagens a países ou territórios do continente americano onde a transmissão do vírus por mosquitos estava ativa.
Os CDC também destacam que a infeção por este vírus no primeiro trimestre de gravidez representa um risco maior para o feto. Aproximadamente 15% das crianças afetadas neste período nascem com malformações congénitas.
O relatório revela, ainda, que um em cada três recém-nascidos potencialmente expostos à infeção durante a gravidez não foram submetidos a estudos sobre possíveis malformações neurológicas e apenas um quarto fez uma tomografia computorizada ao cérebro.
A microcefalia faz parte da vida deles há 14 anos
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