“Não temos nada contra o registo informático de assiduidade [terminais de registo biomédico] implementado pela ARS, pois permite aferir quem trabalha, mas pormenores a ser acertados”, disse à Lusa o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), José Carlos Martins.

Segundo o sindicalista, em Lisboa e Vale do Tejo há um problema quanto às alturas em que os enfermeiros devem picar o ponto, nomeadamente quando saem para fazer, por exemplo, serviços domiciliários, em que “picam o ponto de saída, voltam a picar a entrada e depois novamente a saída”.

“Há um conflito: os enfermeiros têm indicação da ARSLVT pra picar o ponto sempre que saem para fazer domicílios, mas nós dizemos para só picarem quando saírem mesmo de serviço”, afirma.

O SEP acrescenta já ter pedido à administração regional de saúde “há mais de quatro ou cinco meses” uma reunião para resolver o problema, “mas a ARS não marca”.

“Estamos a ponderar uma ação com os enfermeiros de Lisboa e Vale do Tejo para decidir o que fazer em relação a esta ARS”, acrescentou.