
"A ideia que a microflora humana pode também ser uma fonte de agentes microbianos é uma descoberta nova", afirma o microbiologista alemão Andreas Peschel, citado pelas agências internacionais.
O novo antibiótico pertence a uma nova classe de fármacos e é capaz de combater a bactéria multi-resistente Methicillin-resistentre Staphylococcus aureus (MRSA) - pelo menos em ratinhos, escreve a RTP Notícias.
A MRSA é considerada responsável por 19.000 mortes todos os anos só os Estados Unidos.
Os cientistas da Universidade de Tübingen, na Alemanha, começaram por analisar as bactérias do nariz de 90 voluntários e encontraram uma nova, a Staphylococcus lugdunensis. A partir dela desenvolveram o novo antibiótico, o Lugdunin. Os resultados das experiências em ratos sugerem agora que podemos estar diante de um novo fármaco, embora sejam necessários mais testes.
Os cientistas descobriram ainda que as bactérias MRSA e as Staphylococcus lugdunensis raramente se encontram ao mesmo tempo no nariz humano, o que reforça a ideia de que estas últimas podem ajudar a combater a primeira.
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