
"As complicações associadas com o tratamento cirúrgico da obesidade ocorrem geralmente no período intraoperatório ou na fase de recuperação imediata. Neste sentido, a cirurgia ambulatória proporciona benefícios para estes pacientes, ao promover a mobilização precoce e ao reduzir a incidência de complicações adquiridas no hospital, tais como infeções hospitalares", explica Carlos Magalhães, presidente da APCA, no âmbito do Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade, que se assinala a 23 de maio.
"O paciente, após operado em regime ambulatório, poderá ir mais cedo para o conforto do seu lar e mesmo assim usufruir de todo o apoio dos especialistas que o trataram através, por exemplo, de uma linha de apoio telefónica ou da ida a consultas de rotina", acrescenta.
A cirurgia em regime de ambulatório tem tido, nos últimos anos, em Portugal, um desenvolvimento positivo, sendo que o principal fator de sucesso e desenvolvimento tem sido a sua característica multidisciplinar, envolvendo diferentes grupos profissionais, assim como a garantia de segurança e de elevados índices de qualidade no tratamento dos nossos doentes.
Para 2015, o programa orçamental da Saúde prevê que das 564 mil cirurgias programadas, 330 mil sejam realizadas em regime de ambulatório.
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