22 de julho de 2013 - 14h00

As doenças e perturbações do aparelho respiratório são as patologias
com maior percentagem de óbitos, logo seguidas das neoplasias, segundo
os dados preliminares de 2012 sobre a morbilidade hospitalar no Serviço
Nacional de Saúde (SNS).

O documento, elaborado pela Direção de
Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), as
doenças e perturbações do aparelho respiratório foram responsáveis por
14.939 mortos.

Às neoplasias foram atribuídas 10.231 mortos, enquanto as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por 10.231 óbitos.

As
doenças e perturbações do sistema nervoso causaram 5.157 mortos e 4.886
foram atribuídos a doenças e perturbações do aparelho digestivo.

O
mesmo documento indica as infeções pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (VIH) como a doença com demoras médias de internamento mais
elevadas (19,6 dias), seguindo-se os traumatismos múltiplos
significativos (17,29 dias), as queimaduras (16,69), transtornos mentais
(16,63 dias), doenças e perturbações mentais (16,44 dias) e uso de
álcool e droga (15,57 dias).

Esta avaliação refere que a demora
média nos hospitais do SNS situou-se, no ano passado, em 3,5 dias. Por
sexos, o número de utentes saídos foi mais elevado nas mulheres,
representando 53,5 por cento do total.

Por grupos etários, os
valores de demoras médias mais elevadas, pertenceram aos grupos etários
de 65 ou mais anos, menos de 1 ano e 15-24 anos, com 4,35, 4,29 e 3,31
dias, respetivamente.

Lusa