Depois de picos semelhantes em 2014 e 2016, na mesma época do ano, a paralisia flácida aguda (PFA) atingiu uma dúzia de pessoas em agosto e setembro, de acordo com um relatório divulgado na terça-feira (16.10) pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

Uma criança com PFA morreu no ano passado. Enquanto algumas vítimas ficaram curadas, outras permanecem paralisadas ​​dos braços e pernas. A doença, contra a qual não há tratamento específico, afeta o sistema nervoso, na medula espinhal. "É um mistério", disse Nancy Messonnier, diretora do centro nacional de vacinação e doenças respiratórias.

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Desde 2014, foram confirmados 386 casos, dos quais 90% em menores de 18 anos. A idade média dos doentes ronda os quatro anos. Este ano, foram confirmados 62 casos, um número comparável ao de 2014 e 2016, mas a época ainda não terminou e outras dezenas de casos estão ainda sob estudo.

Causa enigmática

A origem da doença é enigmática. Não é o vírus da poliomielite, confirmam os CDC. A PFA pode ser causada por um enterovírus ou rinovírus, mas esses vírus só foram encontrados em alguns pacientes, o que não explica o aparecimento de picos no final do verão.

A geografia também não parece ser um fator, já que os casos confirmados estão distribuídos em 22 dos 50 estados do país.

"Não sabemos quais são os fatores de risco para desenvolver PFA ou suas causas. Também não entendemos as consequências a longo prazo da PFA", disse Messonnier.

Aproximadamente um a cada milhão de pessoas nos Estados Unidos é infetada anualmente com esta doença. "Os pais devem saber que a PFA é muito rara, mesmo com o aumento atual do número de casos", acrescentou.

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