“Conheço o horror que as pessoas na Ucrânia experimentam e quero que a paz regresse”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus numa mensagem publicada na rede social Twitter na noite de domingo, citada hoje pela agência de notícias Efe.
Em Kiev, Ghebreyesus realizou várias reuniões para perceber como melhorar a ajuda da OMS a Ucrânia, fez a doação de 20 ambulâncias todo-o-terreno que podem chegar a locais de difícil acesso, bem como entregou geradores e frigoríficos para armazenamento de sangue para hospitais.
O responsável da OMS, nascido na Eritreia, recordou que sabe como se sentem as crianças e os adultos encurralados neste conflito porque, em criança, experimentou “o cheiro, o som e a devastação da guerra”.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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