Todos os anos, a 07 de abril, o mundo reflete sobre uma questão que nos une a todos: a saúde. O Dia Mundial da Saúde não é apenas uma data no calendário, é uma oportunidade para recordar que, por trás de cada avanço médico, de cada tecnologia e de cada tratamento, existe um objetivo comum: melhorar a vida das pessoas. Neste contexto, a inovação no diagnóstico por imagem desempenha um papel fundamental na obtenção de cuidados médicos mais exatos, mais precoces e personalizados.

Uma das principais vantagens destas tecnologias é a sua capacidade de detetar doenças numa fase inicial, muitas vezes antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O cancro, por exemplo, continua a ser uma das principais causas de morte no mundo. Entre os diversos tipos de cancro, o cancro do cólon é um dos mais prevalentes e, ao mesmo tempo, um dos mais evitáveis, quando diagnosticado precocemente. Nesse sentido, o Dia Mundial do Cancro do Cólon, assinalado a 31 de março, foi mais um momento de sensibilização para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

E é precisamente graças às tecnologias inovadoras em equipamentos de alta precisão, nomeadamente nas áreas da Endoscopia e Mamografia, com alta sensibilidade dos detetores, possibilitando um maior conforto para a mulher, que os médicos podem agora identificar tumores nas suas fases iniciais, quando as hipóteses de sucesso do tratamento são significativamente maiores. A Fujifilm está cada vez mais consciente da necessidade de desenvolver tecnologias diferenciadoras que contribuam para a luta contra o cancro de cólon e da mama, entre outras doenças, investindo continuamente em investigação e desenvolvimento e fazendo parte integrante dos exames de rastreio.

A inteligência artificial (IA) também está a revolucionar este campo. Os algoritmos de DeepLearning podem analisar milhares de imagens numa questão de segundos, ajudando os radiologistas a identificar padrões que, de outra forma, poderiam passar despercebidos. Mas, além da velocidade, o que é verdadeiramente transformador é a precisão que estas tecnologias trazem ao diagnóstico, reduzindo as margens de erro e melhorando as taxas de sobrevivência.

Humanizar a tecnologia

Inovação significa conceber dispositivos mais sofisticados, mas também torná-los mais acessíveis e centrados no paciente. O conforto, a redução dos tempos de espera e a minimização dos efeitos secundários são essenciais. Um equipamento de Radiologia que reduza os tempos de exposição à radiação ou uma ressonância magnética que seja menos ruidosa e claustrofóbica são exemplos que podem fazer uma grande diferença na experiência do paciente.

Além disso, a telemedicina, os sistemas de diagnóstico à distância ou os equipamentos portáteis de Radiologia e Ecografia tornaram-se aliados indispensáveis, especialmente em zonas rurais ou de difícil acesso. A conectividade global e a integração de sistemas permitem que especialistas de qualquer parte do mundo interpretem imagens em tempo real, levando os cuidados de primeiro nível para onde são mais necessários.

Por outro lado, não podemos falar de inovação sem abordar o impacto ambiental, uma variável que também afeta a saúde das pessoas. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes em termos energéticos ou de tecnologias que reduzam a utilização de materiais poluentes deve ser uma prioridade.

No caso da Fujifilm, estamos empenhados em conceber equipamentos que consumam menos energia, utilizem materiais recicláveis e tenham ciclos de vida mais longos. O compromisso com a sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma necessidade ética que deve orientar cada passo na inovação tecnológica.

Cada imagem captada, cada diagnóstico antecipado e cada tratamento preciso são testemunho de um compromisso que vai além da ciência: um compromisso de cuidar da saúde daqueles que mais precisam. Porque, no fim de contas, a verdadeira inovação não se mede em pixéis, algoritmos ou patentes, mas sim em vidas melhoradas e esperança renovada.