O Dia Mundial do Dador de Sangue é hoje assinalado sob o lema «Mais sangue. Mais vida». O lema deste ano visa reflectir a necessidade urgente de mais pessoas, em todo o mundo, doarem sangue frequentemente e, assim, salvarem vidas.

Depois de, em 2010, a cidade de Barcelona ter recebido as comemorações oficiais deste Dia, o evento oficial de lançamento do Dia Mundial do Dador de Sangue ocorrerá, este ano, na Argentina.

Esta efeméride é comemorada todos os anos no dia 14 de Junho com o objectivo de sensibilizar a sociedade para a necessidade de sangue inócuo e seus derivados para transfusões, assim como para a importante contribuição dos doadores voluntários.
 
O Dia Mundial do Dador de Sangue deve-se a uma proposta apresentada à Organização Mundial da Saúde (OMS) pela Federação Internacional das Organizações de Doadores de Sangue (FIODS), em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho, e apoiadas pela Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).
 
A proposta recebeu aceitação por parte da OMS, tendo esta entidade, oficialmente ratificado a posição relativamente à efeméride na última Assembleia Geral, realizada em Maio de 2005, quando os ministros da Saúde de todo o Mundo subscreveram uma declaração unânime de apoio à dádiva de sangue não remunerada.
 
Assim, foi decidido homenagear o cientista e médico austríaco  Karl Landsteiner, precursor da transfusão sanguínea, que nasceu no dia 14 de Junho de 1868.
 
Ele descobriu o sistema dos grupos sanguíneos AB0 e abriu as portas à transfusão. Por esta razão, foi premiado com o Nobel da Medicina em 1930.
 
No Dia Mundial do Doador de Sangue, que se comemora este ano sob o lema “Mais sangue, mais vidas”, a comunidade mundial reconhece o papel especial de salvador de vidas dos dadores não remunerados.
 
Segundo dados estatísticos da OMS, todos os anos, mais de 500 mil mulheres morrem desnecessariamente durante a gravidez ou o parto, das quais 99 porcento ocorrem em países em desenvolvimento.
 
 “Uma perda de sangue grave não tratada pode matar mesmo uma pessoa saudável num espaço de duas horas.
 
O acesso ao sangue seguro pode chegar a evitar um quarto de todas as mortes por falta de sangue”, segundo a OMS.
 

14 de junho de 2011

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