24 de outubro de 2013 - 09h49
A subdiretora-geral de Saúde, Graça Freitas, garantiu hoje que não há falta de vacinas da gripe nos centros de saúde, apenas ruturas de stock pontuais e salientou que os utentes ainda têm muito tempo para a vacinação.
Em declarações à agência Lusa, a subdiretora-geral de Saúde admitiu que existem alguns centros de saúde que pontualmente têm falta de vacinas da gripe, mas garantiu que vai haver para todos.
“Não há falta de vacinas. Não nego que existam centros de saúde que não tenham, mas isso são situações pontuais. Os centros podem não ter uma rede de frio suficiente para armazenar muitos vacinas e estas esgotarem rapidamente”, declarou.
Graça Freitas explicou que "há um milhão de pessoas para vacinar, mas que a janela de oportunidade da vacinação é grande (até dezembro)".
“Temos de tranquilizar as pessoas. Não é preciso vacinar todas as pessoas numa semana. Os utentes não devem ficar ansiosos, porque têm muito tempo para se vacinarem”, disse.
Sobre a falta de vacinas da gripe no setor privado, Graça Freitas garantiu que até ao final do mês vai haver uma reabastecimento das farmácias.
O diretor-geral de Saúde, Francisco George, reuniu-se na semana passada com os diretores de duas empresas farmacêuticas responsáveis pela produção e comercialização de vacinas da gripe - a ABBOT e a GSK - devido à falta de vacinas contra a gripe em diversas farmácias de bairro.
A Direção-Geral de Saúde recebeu algumas queixas de algumas farmácias que não estão a receber as vacinas contra a gripe por parte dos dois laboratórios farmacêuticos.
Em declarações hoje à agência Lusa, a subdiretora-geral de Saúde garantiu que vai haver um reabastecimento das farmácias até ao final de outubro.
“Havia uma parte das vacinas de uma das marcas, um lote grande de 200 mil, que ainda não tinha chegado, mas vai chegar lá para o dia 28 de outubro. Vai haver um reabastecimento das farmácias”, disse.
De acordo com os dados fornecidos às autoridades portuguesas pela Organização Mundial de Saúde, as estirpes da gripe previstas para este ano são muito próximas daquelas que provocaram algumas epidemias no hemisfério sul.
A Direção-Geral de Saúde garante, no entanto, que as vacinas estão adequadas à natureza dos vírus que vamos ter durante as semanas frias do próximo inverno.

Lusa