Em documentos enviados à Lusa pela própria ministra, pode verificar-se que 600 milhões de francos CFA (cerca de 914 mil euros) terão sido desviados para proveito próprio.
Os documentos reportam-se aos resultados de uma auditoria do Tribunal de Contas ao exercício económico no Hospital Nacional Simão Mendes entre 2016 e o primeiro trimestre de 2018.
Os documentos apontam para a existência de “despesas efetuadas sem especificação de natureza, despesas não justificadas e dívidas a terceiros”, sem enquadramento.
As conclusões apuradas pela auditoria – que imputa responsabilidades diretas aos diretores do Simão Mendes durante aquele período – já foram encaminhadas para a justiça, declarou a ministra, que espera “um esclarecimento cabal e a responsabilização criminal”.
A denúncia de Magda Robalo acontece numa altura em que o Ministério da Saúde guineense intensifica os contactos com os parceiros internacionais para a busca de fundos para a melhoria do sistema da saúde pública.
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