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Exercício físico, estimulação cognitiva e interação social pode reverter deterioração dos neurónios
13 de fevereiro de 2013 - 17h18
Os danos nos neurónios granulares, associados à doença de Alzheimer, são reversíveis, indica um estudo sobre ratos com a doença, realizado em Espanha e publicado na revista Molecular Psychiatry.
O estudo mostra que a combinação de exercício físico, estimulação cognitiva e interação social pode reverter a deterioração nos neurónios, voltando estes à sua estrutura original, informou numa nota o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o maior organismo público de investigação em Espanha.
Embora se desconheça se é uma causa ou uma consequência do Alzheimer, a doença está associada, entre outros fatores, à alteração dos neurónios granulares do hipocampo, relacionados com a aquisição de novas memórias.
A investigação utilizou ratos transgénicos, que recuperaram a estrutura e conetividade dos seus neurónios granulares, depois de terem sido submetidos aos referidos estímulos.
O estudo demonstrou “a reversibilidade das alterações celulares associadas à doença de Alzheimer naqueles neurónios”, segundo Maria Llorens-Martín, do Centro de Biologia Molecular (centro misto do CSIC e da Universidade Autónoma de Madrid), citada pela agência noticiosa EFE.
Lusa
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