Os autores do estudo, uma equipa de investigadores de várias universidades e instituições científicas dos Estados Unidos, analisaram a capacidade de permanência em várias superfícies do vírus SARS-CoV-2 - o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19 - por comparação com o SARS-CoV-1, o coronavírus conhecido com mais semelhanças ao que está a provocar a atual pandemia.
As conclusões do estudo indicam que as superfícies de plástico ou de aço inoxidável, comuns nas cozinhas, oferecem condições mais estáveis para a permanência do SARS-CoV-2 do que superfícies de cobre ou cartão por exemplo.
Os testes foram realizados em 10 condições experimentais que testaram a permanência do novo coronavírus em aerossóis, plástico, aço inoxidável, cobre e cartão.
De acordo com os autores do estudo, "a viabilidade mais longa dos dois vírus foi em aço inoxidável e plástico", tendo sido detetado ainda ativo 72 horas depois de aplicado sobre essas superfícies.
O SARS-CoV-2 permaneceu viável em aerossóis durante três horas, com alguma redução do poder infeccioso, enquanto em superfícies de cobre o novo coronavírus deixou de estar ativo depois de quatro horas e depois de 24 horas em superfícies de cartão.
Apesar do tempo de permanência, ambos os vírus apresentaram "uma queda exponencial" de capacidade infecciosa em todas as condições experimentais com o passar do tempo.
O coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 teve origem na China em dezembro de 2019 e já infetou mais de 200.000 pessoas, das quais mais de 8.200 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 82.000 mil recuperaram.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
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