“A atual situação não motivou, até à data, qualquer alteração de procedimentos relativamente aos contratos de seguros vigentes, nem quanto ao pagamento das despesas e indemnizações contratualizadas”, lê-se na nota hoje divulgada pela entidade.
Segundo a APS, as empresas de seguros que operam em Portugal “manifestaram já ao Governo o seu empenho firme em colaborar na implementação das medidas recomendadas pelas autoridades públicas para controlar a propagação do coronavírus”, tendo elas próprias já adotado procedimentos de prevenção e controlo, recomendados pela Direção-Geral de Saúde (DGS).
A associação garantiu ainda que as empresas “têm vindo a prestar todo o apoio e esclarecimentos necessários aos respetivos clientes e assim continuarão a fazê-lo”, recordando que já o fizeram em situações passadas, “como no caso da SARS em 2002/2003, da gripe aviária (vírus H51N1) de 2004/2006 e mais recentemente do vírus da gripe A (vírus H1N1) em 2009/2010”.
“As empresas de seguros estão a acompanhar e a monitorizar em permanência o evoluir da situação e voltarão a prestar informações se tal se vier a justificar”, indicou a APS, na mesma nota.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
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