“Voltámos a registar a diminuição do número de casos positivos, assim como de profissionais em vigilância ativa”, disse hoje o conselho de administração da ULSBA, em comunicado publicado na sua página de Internet, consultado pela agência Lusa.
A informação atualizada dá conta de que, aos 13 profissionais do Hospital José Joaquim Fernandes que estavam infetados com covid-19 e que, entretanto, tinham recuperado, regressando ao trabalho, se juntam agora mais quatro.
No total, indica a ULSBA, dos 36 profissionais do hospital infetados com a doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, 17 recuperaram, dos quais sete são médicos, outros sete são enfermeiros e três são assistentes operacionais.
O surto na unidade hospitalar contabiliza ainda 19 casos ativos, enquanto as pessoas em vigilância ativa com isolamento profilático passaram, nesta atualização mais recente, de nove para quatro (menos cinco pessoas).
O surto, identificado no passado dia 24 de setembro e que levou à realização de cerca de 1.200 testes à covid-19, infetou um total de 36 profissionais, 17 deles enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
Também ficou em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias um total de quase 60 profissionais do Hospital José Joaquim Fernandes.
“Foram reforçadas as medidas de segurança e higiene, assim como o rastreio mais alargado aos profissionais do hospital, estando já concluída a realização de testes a todos os funcionários”, disse a ULSBA, vincando estar também “a testar os profissionais que regressam de férias e também os que cessam os períodos de vigilância ativa”.
Como medida adicional, indicou, foi efetuada uma “desinfeção suplementar do Bloco Operatório, por empresa especializada, através de vaporização de peróxido de hidrogénio e radiação UV”.
Ao abrigo do plano de contingência da ULSBA, a situação está a ser monitorizada e avaliada pela Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e pelo Grupo de Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos.
A atividade cirúrgica de urgência mantém-se em funcionamento e decorrem “com normalidade” as consultas de especialidade e outros atos médicos e de enfermagem e exames, afiançou.
Os utentes devem, pois, dirigir-se ao hospital “com toda a confiança”, mas devem manter o distanciamento físico, efetuar a higienização das mãos, cumprir a hora da consulta ou exame e usar obrigatoriamente a máscara à entrada dos edifícios.
Portugal contabiliza pelo menos 2.094 mortos associados à covid-19 em 87.913 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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