Em Moscovo, epicentro da pandemia do SARS-CoV-2, foram registadas 6.631 novas infeções, ultrapassando a barreira de 6.000 novos casos pelo segundo dia consecutivo.

Em São Petersburgo, 2.632 casos foram registados nas últimas 24 horas. Cerca de 22.268 pessoas recuperaram da doença, a maioria em São Petersburgo e na região de Moscovo.

Também nas últimas 24 horas, 999 pessoas morreram devido à covid-19. Setenta destas mortes ocorreram na capital e outros 62 óbitos em São Petersburgo.

Até ao momento, o número acumulado de óbitos devido à covid-19 é de 220.314 mortes na Rússia.

Em termos de casos, a Rússia totalizou hoje 7.925.176 desde o início da pandemia do novo coronavírus, tornando-se o quinto país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.

O número acumulado de casos covid-19 na capital chega a 1.706.129.

O autarca de Moscovo, Sergei Sobianin, disse na quinta-feira que nas últimas semanas a incidência na capital aumentou entre 20% e 30%.

Sobianin também declarou que novas restrições de curto prazo para baixar os números de contágios poderão ser implementadas, mas garantiu que a capital não vai parar.

O diretor médico do Hospital Kommunarka, o maior da capital para pacientes com covid-19, Denis Protsenko, descreveu a situação em Moscovo como “à beira de estar crítica, se não estiver já”.

Tanto o médico quanto Sobianin voltaram a apelar aos russos que se vacinem, já que apenas 45,7 milhões de cidadãos (31,3%) receberam as duas doses da vacina contra a covid-19.

A este ritmo, a Rússia ainda levaria 140 dias para atingir a meta de 60% da população adulta vacinada, ou cerca de 69 milhões.

Apesar de ter sido o primeiro país do mundo a produzir uma vacina contra a covid-19, a Rússia não está a conseguir aumentar a taxa de vacinação de forma a obter a imunidade de grupo, em parte pela desconfiança dos russos em relação às autoridades.

A covid-19 provocou pelo menos 4.870.405 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.