Num decreto publicado hoje no Diário Oficial do Estado, Witzel manteve o encerramento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino superior e, ainda, a suspensão da realização de eventos desportivos, culturais, entre outros, em local aberto ou fechado.
Ficou também suspenso o funcionamento de cinemas, teatros, ginásios, e centros comerciais.
“A recomendação para que a população fluminense não frequente praias, lagoas, rios e piscinas públicas e clubes segue válida para todo o estado”, indicou o governo do Rio de Janeiro em comunicado.
Apenas serviços essenciais podem permanecer abertos como farmácias, supermercados, padarias, desde que não se criem “aglomerações de pessoas”, e sejam respeitadas as regras de distanciamento social.
Também o prefeito do município do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, prolongou na quarta-feira as medidas restritivas na cidade que tem mais de seis milhões de habitantes, até 15 de maio.
O estado do Rio de Janeiro é o segundo mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, tendo registado até quarta-feira 794 óbitos e 8.869 casos de infeção, apenas atrás de São Paulo.
Muitos moradores começaram a sair às ruas nos últimos dias, especialmente nas praias e nos parques, mesmo com os hospitais estaduais a aproximarem-se de uma situação de saturação.
O Brasil registou 449 mortos e 6.276 novos casos do novo coronavírus na quarta-feira, atingindo um novo recorde diário de infetados desde o início da pandemia no país, segundo o Ministério da Saúde.
No total, o país sul-americano contabiliza 5.466 óbitos e 78.162 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus.
Em todo o território, 16 das 27 unidades federativas do Brasil já têm mais de mil casos registados da doença: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Bahia, Maranhão, Amazonas, Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Amapá.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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