“Mas para mantermos bons níveis de resposta precisamos que ninguém, em nenhum momento, baixe a guarda e que todos cumpram as regras sanitárias que têm sido divulgadas desde o primeiro dia, sobretudo privilegiar o distanciamento social, desinfeção frequente das mãos e continuar a usar máscara sempre que possível”, disse a governante durante a habitual conferência de imprensa para atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19.

Jamila Madeira defendeu que o governo tem procurado encontrar “as melhores respostas” para os problemas que vão surgindo e agilizá-las “tão rápido quanto possível” no terreno.

“É o que estamos a fazer com as medidas adotadas na Área Metropolitana de Lisboa e estamos certos de que, se cada um fizer a sua parte, trarão os resultados desejados a muito breve trecho”, declarou, durante o encontro com os jornalistas, em que esteve acompanhada pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

A secretária de Estado indicou que a linha Saúde 24, apesar de estruturalmente não se encontrar preparada para esta pandemia, enfrentou “um desafio gigante” num curto período, “respondendo plenamente ao papel de primeira triagem e respetivo encaminhamento” dos doentes.

“Nestes exigentes e singulares meses de 2020 deu resposta a mais de um milhão de chamadas, num reforço sem precedentes da sua capacidade”, frisou.

Jamila Madeira sublinhou que as dificuldades e os desafios continuarão a surgir todos os dias, “a todas as horas”, até que seja apresentada uma vacina e um tratamento eficaz para a COVID-19, uma doença que diariamente revela “mais uma das suas vertentes”.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 511.000 mortos e infetou mais de 10,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.579 pessoas das 42.454 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.