Os residentes de Macau no Diamond Princess deverão regressar nos próximos dias através de um avião fretado pelo Governo de Hong Kong, disse a chefe do departamento de licenciamento e inspeção da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, Inês Chan, em conferência de imprensa.
Não se sabe em que dia exato vão chegar os residentes de Macau ao território porque o “Governo de Hong Kong vai enviar mais do que um voo 'charter'”, explicou a responsável.
Dos cinco residentes, reforçaram as autoridades, três voltarão a Macau e os outros dois ficam em Hong Kong por terem também passaporte da antiga colónia britânica.
Quando chegarem, os três residentes de Macau "vão ser enviados para o hospital para serem analisados", acrescentou a Coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, Leong Iek Hou.
Hong Kong expressou o desejo de retirar quase 330 pessoas o mais rápido possível.
Na segunda-feira, os Estados Unidos procederam ao repatriamento de 380 norte-americanos de quarentena a bordo do cruzeiro no porto japonês de Yokohama.
Outros governos, como Austrália e Itália, anunciaram a intenção de repatriar seus cidadãos. O Canadá, com 250 cidadãos a bordo do navio, tomou a mesma decisão e vai retirá-los o mais breve possível.
Mais 88 casos de infeção pelo novo coronavírus foram hoje confirmados a bordo, do navio cruzeiro sob quarentena no porto de Yokohoma, a sul de Tóquio, desde o início do mês.
Este número eleva para seis centenas o número de casos positivos no cruzeiro Diamond Princess.
O número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.868, ao mesmo tempo que foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 72.436 infetados, foi anunciado.
Além das vítimas mortais no continente chinês, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.
Embora cerca de 30 países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total de infetados.
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