“Apesar do elevado risco, a situação está sob controlo", disse o Presidente russo, recordando que várias medidas foram tomadas desde fevereiro, como o encerramento da fronteira com a China, que até agora impediram “uma chegada maciça da doença no nosso país”.

Referindo-se à situação "nada simples ou muito difícil na Europa”, Putin elogiou as medidas drásticas de confinamento e de encerramento de locais públicos, em muitos países. 

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

“Essas medidas são justificadas e desejamos sucesso aos nossos colegas”, disse Putin, durante uma reunião do Governo sobre a epidemia.

O Presidente russo também pediu às autoridades que mantenham a população bem informada, para que todos “possam proteger-se e aos seus entes queridos” e que lutem “contra rumores prejudiciais”.

Putin também pediu aos russos que mostrassem “solidariedade e disciplina” e respeitassem em particular as regras de confinamento, em particular para aqueles que regressam do exterior.

“O Estado e a sociedade devem agir de maneira concentrada e organizada, cuidando um do outro”, conclui o Presidente russo.

O novo coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

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