O autarca usou a sua página pessoal na rede social Facebook para informar os munícipes.
"Cumpre-me o dever público de informar a população do meu concelho que fui dos colaboradores da Câmara Municipal que testaram positivo", lê-se no seu texto.
O autarca acrescenta: "Como cidadão que sou, igual a qualquer outro, resta-me pedir-vos, neste momento particular da minha vida, o vosso respeito e amizade".
Humberto Brito recorda, por outro lado, que no exercício das suas funções procurou "sensibilizar a população do concelho para os riscos de contaminação" que todos correm "e para a adoção de todas as medidas comportamentais de respeito pela saúde própria e dos outros".
"Tudo o que pudesse dizer agora, para justificar o que quer que fosse, não acrescentaria nenhuma utilidade a esta informação", acrescenta o presidente.
Além do chefe do executivo, mais quatro colaboradores da câmara testaram positivo.
O primeiro caso foi anunciado na segunda-feira, o que levou as autoridades de saúde a determinar a realização de testes a todos os colaboradores, que se realizaram ao longo do dia.
Hoje foram anunciados mais quatro casos positivos, mas a autarquia informou que ainda são esperados mais resultados dos testes efetuados aos funcionários.
Face à situação, as autoridades de saúde determinaram o encerramento do atendimento ao público nos Paços do Concelho.
Além dos cinco infetados com o novo coronavírus na autarquia, já tinham sido revelados, no domingo, nove casos positivos em Paços de Ferreira, seis do quais numa escola e três numa empresa local.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 539 mil mortos e infetou mais de 11,69 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.629 pessoas das 44.416 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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