A governante salientou que se “mantém a capacidade de realização de testes”, com uma “tendência ascendente” em julho face a junho, registando este mês uma média diária de 13.670 provas. Simultaneamente, Jamila Madeira enfatizou a importância do alargamento da rede laboratorial de 20 para 98 laboratórios em julho, com presença em todo o território.
“Este alargamento da capacidade laboratorial tem sido determinante na resposta eficaz à pandemia e será ainda este ano substancialmente reforçada com o novo investimento, conforme previsto no Programa de Estabilização Económica e Social e acomodado no Orçamento Suplementar”, frisou.
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde considerou ainda que o reforço já previsto para a medicina intensiva, recursos humanos, meios de saúde pública e sistemas informáticos, além do aumento do orçamento inicial da saúde para 2020, sublinham “uma opção clara pela robustez e capacidade da resposta do Serviço Nacional de Saúde” (SNS) face ao desafio da pandemia e da prestação dos outros cuidados de saúde.
Jamila Madeira defendeu que o Ministério da Saúde está a trabalhar na salvaguarda do futuro do SNS, quer pela estratégia global do governo, quer pela apresentação do Plano de Recuperação Económica 2020-2030, e destacou a criação de um grupo de trabalho coordenado pela Autoridade Central dos Sistemas de Saúde e com a participação das ARS [Administrações Regionais de Saúde] para elaborar uma proposta de plano plurianual de investimentos.
“Deverá também avaliar e propor medidas com vista à gestão eficiente da rede de equipamentos e instalações do SNS. Esta proposta de plano plurianual de investimentos do Ministério da Saúde - prevendo a planificação global e integrada de investimentos em equipamento e instalações nos próximos 10 anos – deverá estar elaborada a tempo da discussão do próximo Orçamento do Estado”, notou.
Portugal contabiliza pelo menos 1.702 mortos associados à COVID-19 em 49.150 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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